Para Além do ITIL: Tradição e Novas Tendências
A itSMF Portugal organizou a sua 12ª Conferência Anual no passado dia 17 de setembro, em Lisboa.
O tema, este ano, foi “Para além do ITIL: Tradição e Novas Tendências”.
Os responsáveis de Sistemas e Tecnologias de Informação reconhecem, cada vez mais, na adoção de referenciais de boas práticas e de standards universais uma mais-valia para o sucesso dos seus projetos e das suas organizações. No contexto da Gestão de Serviços, o ITIL (Information Technology Infrastructure Library), cuja primeira versão foi publicada em finais dos anos 80, foi globalmente reconhecido como o referencial de facto e tem vindo ao longo dos anos a evoluir, adaptando-se a novos requisitos e desafios, e incorporando melhorias tendo por base os contributos de uma comunidade ativa.
Em simultâneo, outros standards e referenciais (como COBIT5, Lean IT, Agile e DevOps) têm também emergido no âmbito da Gestão de Serviços, alguns atuando no mesmo contexto de intervenção do ITIL, outros claramente complementares. Todos esses referenciais têm contribuído para a clarificação de alguns conceitos como “IT Operations”, “IT Management” e “IT Governance”. Mas o fundamental é que cada organização possa efetuar a sua avaliação dos referenciais e standards existentes, selecionar os que melhor se adaptam à sua realidade, decidir sobre o âmbito de implementação e definir ambições de formalização e reconhecimento dessas implementações (por exemplo, através certificações).
A constante e cada vez maior pressão pela otimização dos recursos (fazer mais por menos) promove uma intensa discussão nas organizações entre a necessidade de garantir rigor e controlo na gestão e prestação de serviços, e entre a necessidade de agilizar processos e garantir tempos de resposta ainda mais reduzidos.
Importa por isso refletir sobre de que forma todo este universo de boas práticas na Gestão de Serviços, sejam as mais históricas, sejam as mais recentes, contribuem com soluções efetivas e adaptadas a estes novos desafios e possibilitem aos Sistemas e Tecnologias de Informação constituírem um suporte ativo e essencial do negócio, muitas vezes redefinindo-o.
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