A 4ª Revolução Industrial traduz-se numa significativa alteração na forma como vivemos, trabalhamos e comunicamos. Constitui um novo patamar no desenvolvimento humano potenciado por um surpreendente conjunto de novas tecnologias que fazem esbater as fronteiras entre os mundos digital, físico e biológico. Torna-se desde logo mais evidente num contexto empresarial e industrial (Industry 4.0), como seja o exemplo das “smart factories” mas estende-se a outros domínios como as “smart cities” e até às nossas casas suportado na “Internet of Things” (IoT). Na essência, significa colocar o “equipamento” como uma entidade não passiva que implica reformular o princípio das Pessoas-Processos-Tecnologia, deixando a Tecnologia de ser um mero suporte para passar a ser um elemento ativo/participativo.

Esta nova preponderância do equipamento, associado com a respetiva capacidade de aprender e tomar decisões (“Artifical Intelligence” ou “Machine Learning”) coloca novos desafios para processos de gestão, alavancados na identificação à priori de decisores e na monitorização e seguimento da implementação das decisões tomadas. Uma revolução desta dimensão implica igualmente uma nova aprendizagem para maximizar os respetivos benefícios. Por outro lado, colocará ainda mais pressão sobre a utilização da informação, em que o “Big Data” terá um papel nuclear, e sem esquecer as questões inerentes à segurança da informação e privacidade.

Como garantir a unicidade e propósito dos processos contando com equipamentos que podem tomar autonomamente decisões que impactam o serviço prestado aos clientes? Qual a consequência de um equipamento tomar decisões de autoconfiguração que altera dinamicamente o serviço prestado? Serão os processos a limitar a flexibilidade destas alterações? Como poderão ser redesenhados os processos e relações com os clientes de modo a beneficiarem desta nova realidade sem colocar em causa as responsabilidades e direitos na relação cliente-fornecedor? São muitas as questões que se colocam no contexto da Gestão da Serviços e pretende-se com esta Conferência Anual contribuir para a promoção da necessária e premente discussão e partilha de experiências em torno desta nova realidade, a Indústria 4.0 e a 4ª Revolução Industrial.

09h00 – 09h20: Receção e café da manhã
09h20 – 09h30: Boas Vindas, Rogério Costa, Presidente da itSMF Portugal
09h30 – 10h00: Abertura, Luís A Portugal Deveza, Consultor de Empresas TI
10h00 – 10h30: IoT: O Futuro Hoje, João Machado, IoT Connectivity Solution Architect Manager, Vodafone Portugal
10h30 – 11h00: Transformação e automatização da gestão dos processos IT na Galp, Rui Ribeiro Pereira, Manager of Information Systems Operations, GALP

11h00 – 11h30: Coffee break
11h30 – 12h00: Serviço alerta, privacidade certa (GDPR & ITSM), Rui Soares, itSMF Portugal
12h00 – 12h30: Keynote Speaker: Internet of Things: realising the potential of a trusted smart world, Graça Carvalho, Strategic Alliances Director, Department of Computer Science, UCL

12h30 – 14h00: Almoço

14h00 – 14h30: Keynote Speaker: The revised ISO/IEC 20000 standard supports today’s service management trends, challenges and opportunities, Lynda Cooper, Project editor ISO20000-1, Consultant, Trainer
14h30 – 15h00: Caso de estudo ISO/IEC 20000-1: Prestação de serviços TIC a mais de 200 laboratórios clínicos sem nunca ter falhado um SLA, Paulo Sousa, CEO, Maxdata Software

15h00 – 15h30: Coffee Break
15h30 – 16h15: Debate Final: A Gestão de Serviços TIC no Limiar da 4ª Revolução Industrial
Moderação:
José Carlos Martins, Coordenador do projeto IT’S TIME TO TALK ABOUT
Painel:
António Câmara, Professor at Universidade Nova de Lisboa, Chairman of Aromni. Co-Founder and Chairman of YGroup
Luís Vidigal, Presidente da Assoc. para o Desenvolvimento da Soc. da Informação (APDSI)
Miguel Moreira, Vice-Presidente Assoc. Port. Data Science (DSPA)

16h15: Encerramento